Diga não ao Bullying!

domingo, 4 de julho de 2010



BULLYING É UM MAL QUE PRECISA SER COMBATIDO RAPIDAMENTE
(Maria Fernandes Rodrigues)
Olá professora Cleide Li o seu recado e aqui estou colocando algumas considerações sobre o tema Bullying, e chamar à atenção de toda comunidade escolar para dizer não ao bullying.Um dos grandes desafios da sociedade, hoje, é lidar com o chamado bullying.
O termo, de origem inglesa, significa atos de agressões físicas e psicológicas, de forma intencional, por uma pessoa ou mais contra semelhante que, geralmente, não tem capacidade para se defender.
Embora o problema sempre tenha existido, ultimamente vem ganhando contornos cada vez drásticos, preocupando pais, educadores e a comunidade como um todo.
Para a pedagoga e psicóloga Maria Francisca de Fauw, o bullying é um mal que precisa ser combatido, já que é extremamente prejudicial para a vítima. “Acabar com o amor próprio de uma pessoa é um ato cruel demais. O agredido passa a se retrair, a ter problemas de indisciplina na escola, entre outros. O pior de tudo é que as vítimas sofrem em silêncio, pois têm um certo receio em delatar seus agressores. E isso acaba beneficiando apenas quem pratica o bullying”, afirma.
Ela acredita que a falta de informação e compreensão é fundamental para que uma pessoa ou grupo acabe atacando outro colega. “Todos, em especial o adolescente, precisam aprender a lidar com as diferenças. A falta de um diálogo ou de técnicas sociais para aprender a respeitar outras opiniões acaba gerando toda essa violência.
Somente pela educação é que conseguiremos reverter esse quadro. Se nada for feito, o autor do bullying vai virar um adulto agressivo, que não terá o menor respeito pelo semelhante. Não se pode banalizar essa violência, pois ela trará conseqüências no futuro”, alerta.
Do ponto de vista jurídico, os atos do bullying podem gerar problemas para o agressor. De acordo com o professor, advogado e mestre em Direito das Relações Sociais, Luciano Marchesini, o praticante do bullying pode sofrer processos e responder judicialmente pelas agressões.
“Se o autor for maior de 18 anos, ocorrerá uma ação penal cuja pena vai variar conforme a gravidade da situação. Se o agressor tiver menos de 18 anos, ele irá responder por um processo conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e os pais respondem judicialmente. A pena também varia conforme o agravante”, explica.
O advogado diz ainda que, se a escola ou local de trabalho onde ocorre a violência não tomar providências, sofre processo também por ter permitido que a vítima passe pelas agressões.
Marchesini também alerta para a necessidade de que a vítima não se omita diante do problema. “A partir do momento em que o agredido mostre uma posição de ‘me respeite’, o bullying deixa de existir. Ele precisa denunciar para que não sofra novas humilhações ou que outro colega seja alvo das brincadeiras. Assim, os responsáveis tomam as medidas necessárias para impedir esses ataques”, conclui.
Experiências traumáticas
Somente quem passou por uma situação de bullying é que sabe as marcas que deixa. Essa é a conclusão dos adolescentes E.I. e T.D., que sofreram com esse tipo de violência durante anos.Para ambos, não existe qualquer justificativa plausível para que as pessoas cometam atrocidades umas contra as outras.
O caso de bullying de E.I., que hoje cursa o ensino médio, começou ainda quando estava na quinta série do ensino fundamental. “Quando mudei de escola, sofri com a rejeição dos colegas. Sempre era excluída das conversas e era constantemente criticada pelo meu modo de me vestir. Achei que seria passageiro, mas não foi”, revela a jovem.
A adolescente conta que a situação teve seu ápice no final do ano passado. “Algumas meninas criaram um perfil falso do MSN (programa de computador utilizado para se comunicar com outras pessoas). Elas incluíram um menino da escola e diziam que eu estava apaixonada por ele. Descobri isso por acaso e tomei medidas para que essa conta fosse excluída”, lembra. Este ano, porém, as agressões continuaram e ela decidiu dar um basta.
“Algumas meninas começaram a me atrapalhar em sala de aula, empurravam a carteira para me machucar e falavam mal de mim. Procurei a escola para que isso parasse.
“Os responsáveis do colégio chamaram essas pessoas para conversar e deixaram claro que esse problema não poderia se repetir, sob pena de punição”, conta.
Hoje, a estudante sente-se mais aliviada e se arrepende de não ter tomado essa providência antes. “Aconselho a quem sofre com o bullying para não se calar. Avise a escola o quanto antes para evitar sofrimento desnecessário”, garante.
O adolescente T.D., que também cursa o ensino médio, revela que seus problemas com o bullying vêm de longa data: desde que estava na primeira série do ensino fundamental. “Sempre faziam piada comigo e muitas vezes vinham brigar, só porque era novo no colégio. Quando fui para a quinta série, comecei a reagir contra esses ataques e isso acabou me transformando naquilo que não gostava: um agressor.
Embora tenha passado de vítima a agressor, ainda sofria ataques de outros colegas. “Nesse período, devido a meu comportamento, minhas notas caíram bastante”, lembra.Embora admita que ainda não tenha dado um basta em definitivo, o jovem garante que mudou bastante e que pensa sempre antes de tomar uma atitude. “Consigo me controlar mais hoje em dia. Passei a fazer terapia e artes marciais. Isso me deu mais disciplina para encarar essas situações. “Só não recorri antes porque não queria ficar com fama de dedo-duro, mas aconselho não ficar calado diante desse problema”, encerra.
Não podemos deixar que esse tipo de violência aconteça na escola, precisamos dizer NÃO ao Bullying!!!!

Boas férias

FÉRIAS ESCOLARES
Férias designa o período de descanso a que têm direito empregados, servidores públicos, estudantes etc., depois de passado um ano ou um semestre de trabalho ou de atividades. Provém do latim 'feria, -ae', singular de 'feriae, -arum', que significava, entre os romanos, o dia em que não se trabalhava por prescrição religiosa.Portanto queridos alunos tenham ótimas férias, com muita diversão e com moderação.


Boas Férias


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